domingo, 29 de maio de 2011

Um presente presente.

Soneto Oitavado em Si Menor


O universo que em outrora era todo dentro
Salpica, adocicado, no que é puro contento
E a vista, em sua vista avista a música muda
Interroga-se agora sobre o silêncio, confusa

O universo agora entende que se arrisca,
Pois com esse pingo (pungência), laça-o a vida
Olha a sua prole que aprende a gritar sem agonia
- Nobre contento, em seus minutos e horas, bom dia!

Pingo de universo, acorda os pássaros de Quintana
Traga-os para o seu coro, respeitando a sua gana
Componham um prelúdio em notas menos dolorosas

Afinal é a voz em alto e bom som que poetiza as rosas
Pingo de universo... ouça e releve... Teu grito escuta
Sua voz é mais voz, tua música naquele sorriso muda

Diego Pinheiro