Soneto Oitavado em Si Menor
Salpica, adocicado, no que é puro contento
E a vista, em sua vista avista a música muda
Interroga-se agora sobre o silêncio, confusa
O universo agora entende que se arrisca,
Pois com esse pingo (pungência), laça-o a vida
Olha a sua prole que aprende a gritar sem agonia
- Nobre contento, em seus minutos e horas, bom dia!
Pingo de universo, acorda os pássaros de Quintana
Traga-os para o seu coro, respeitando a sua gana
Componham um prelúdio em notas menos dolorosas
Afinal é a voz em alto e bom som que poetiza as rosas
Pingo de universo... ouça e releve... Teu grito escuta
Sua voz é mais voz, tua música naquele sorriso muda
Diego Pinheiro