domingo, 10 de outubro de 2010

Tudo por Ela (Pouur Elle)

Hoje, depois de algum tempo numa correria louca, resolvi criar uma ilha de tranquilidade na minha linha do tempo, e tirei o dia para me dedicar a uma atividade abandonada : FAZER NADA.
Para completar esse momento resolvi sentar e assistir a um filmezinho. Olhei entre os filmes que tinha aqui em casa, já decidida a rever algum que tivesse gostado muito. Foi quando percebi que tinham muitos que ainda não tinha assistido. Dentre eles estava Tudo por Ela (Pour Elle). E bendita seja essa escolha.
Esse filme foi dirigido por Fred Cavayé, e conta a história de um casal francês, Lisa e Julian, que vivia tranquilamente com o seu filho, Oscar, até que Lisa ( Diane Kruger) é presa por assassinato. Depois de ler isso na sinopse pensei: Vai ser um daqueles filmes em que o marido luta e se mete em um monte de confusão pra provar a inocencia de sua esposa e o suspense estaria na descoberta do verdadeiro assassino, ou aqueles em que depois de fazer o espectador achar que a mulher é inocente, mostra que ela era culpada.Me enganei completamente. O que me deixou totalmente presa ao filme. Do começo ao fim.
Pra começar o filme deixa claro desde o começo a inocência da mulher, e de que forma ela foi incriminada, sem nenhum grande complor por sinal, e verdadeiramente por acidente.
Não tinha o que ser feito por Julian (Vincente Lindon). A não ser ver a mulher se matar na cadeia.
Então ele decide tirá-la de lá a força. Planeja uma fuga e a executa sem falar nada com Lisa. E isso poderia ser um fracasso para o suspense que o filme já havia criado, mas a forma como tudo aconteceu foi muito bem pensado.
Tinham muitos elementos de risco para o plano Julian, o que me dividia entre a certeza de que o plano daria certo, e que ele seria descoberto e teria que pagar por todos os crimes que cometeu. Coisas pequenas, como a foto de Lisa que chega no aeroporto a tempo de serem pegos, e o guarda que tinha visto ela entrar  troca com um outro que tinha acabado de chegar. Ou o passaporte falso que é visto pelo pai de Julian, e até certa parte do filme não se tem certeza de que foi recolocado no lugar em que foi encontrado.
Enfim. Superindico. Principalmente àqueles que estão cansado de filmes com mocinhos, injustiçados ,bonzinhos.

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